ARQUEOLOGIA BÍBLICA

ARQUEOLOGIA BÍBLICA OBJETIVO GERAL: Analisar a Arqueologia é de suma importância para o estudo do Velho Testamento, comprovando os fatos bíblicos com a ajuda científica. DEFINIÇÃO: Ciência que estudas as coisas antigas, especialmente os movimentos, inscrições e obras de arte. Estuda raças, povos e civilizações desaparecidas, documentos, objetos e todos os elementos encontradas através de escavações. A Arqueologia Bíblica ainda é um campo muito restrito, e tem atraído, cada vez mais a atenção de maior número de investigadores estudiosos e a leitores da Bíblia. A Arqueologia Bíblica lança luz sobre o panorama histórico e a vida contemporânea da época em que as Escrituras Sagradas foram produzidas. Até o começo do século XIX, muito pouco se conhecia a respeito dos campos bíblicos, exceto o que aparecia nas páginas da própria Bíblia. A Arqueologia moderna teve seu início em 1798, quando as ricas antiguidades do vale do Nilo foram abertas para estudo científico pela Expedição de Napoleão. Exemplo. a) A decifração da Pedra de Roseta - revelou os hieróglifos egípcios. b) Decifração da Inscrição da Bahiistum - forneceu a chave para a compreensão dos caracteres cuneiformes assírios-babilônicos. c) Pedra Moabita (1868) - tinha íntima relação com a história do Velho testamento (II Reis 3:4). d) Código da Hamurabi (1901) - achado em Susã (levado para lá por um rei que saqueou a cidade de Babilônia) hoje no Museu de Louvre em Paris. e) Papiro elefantino (1903) f) Túmulo de Tutemkhamun (1922). g) Textos de Ras Shamrra (1929 - 1937). h) Rolos do Mar Morto (1947). CONTRIBUIÇÕES DA ARQUEOLOGIA AO ESTUDO DO VELHO TESTAMENTO: 1 - A Arqueologia Autentica a Bíblia: A Bíblia quando julgada com sinceridade, não necessita de ser provada pela Arqueologia, pela Geologia ou qualquer outra ciência. Sendo revelação de Deus para o homem a sua própria mensagem e significação, as suas próprias declarações de inspiração e de evidência interna, os próprios frutos e resultados, que ela produz na vida da humanidade, são as suas melhores provas de autenticidade. Seja qual for a contribuição que a Arqueologia ou outra ciência qualquer, faça para confirmar a veracidade da Bíblia, nunca isso poderá tomar o lugar da fé. A autenticação científica pode atuar como uma ajuda para a fé. E é totalmente insensato alguém adiar a sua fé na Bíblia até que todos os problemas que ela contém sejam resolvidos. A Arqueologia tem desferido golpes nas teorias radicais da alta crítica. Ex. a) Não podemos negar que Moisés podia escrever. b) Na casa de Belsazar (Dn. 5) foram desenterradas evidências indicando não apenas a associação de Belsazar com Nabonido no trono. Mas demonstrando também que, durante a última parte do seu reinado este residiu na Arábia e deixou a direção do reino da Babilônia nas mãos de seu filho mais velho. c) Semelhante caso: Sargão rei da assíria (Is. 20:1).era enigmático antes da moderna Arqueologia. Com a reconstituição da civilização da antiga Babilônia - Assíria, sepultada sob escombros, foi encontrado o palácio de Sargão. Com a reconstituição do palácio, dos anais reais e outros registros do reino de Sargão (722-705 A.C.), hoje ele é um dos mais bem conhecidos monarcas assírios, particularmente como rei que finalmente invadiu Samaria em 722-721 A.C. 2 - A Arqueologia ilustra e explica a Bíblia: Fazer as Escrituras Sagradas mais completamente inteligíveis para a mente humana é, sem dúvida a função real da arqueologia. Do ponto de vista Divino, a Bíblia, sendo revelação de Deus, não precisa de luz arqueológica. Porém, a Bíblia não é apenas um livro divino, mas também um livro humano. Como produto da revelação de Deus comunica ao homem e através de homens. Do ponto de vista humano, a Bíblia pode tornar-se mais plenamente compreensível, como resultado da luz que jorra sobre ela, provinda de fontes externas - sejam eles a História antiga, a arqueologia moderna, ou qualquer outro ramo do saber (fontes extra-bíblicas). Ex. A longevidade dos patriarcas antidiluvianos (Gn. 5), para os críticos é ficção. A Arqueologia revela isso como assunto familiar nas tradições remotas do Oriente Próximo. Mesmo depois da maldição do pecado, a contribuição física do homem dispunha de tal vitalidade, que a princípio não se submeteu a ação destruidora do tempo, antes que se passassem muitos séculos. 3 - A Arqueologia suplementa a Bíblia: SUPLEMENTAR: Ampliar, adicionar, esclarecer, aperfeiçoar. Visto que os autores humano que escreveram as Escrituras sob inspiração divina não estavam interessados na História, Geografia e Etimologia Humana, era natural que do ponto de vista de um erudito moderno houvesse, no V.T. grandes lacunas nesse ramo. Ex. Siló - 1º Santuário de Israel na Palestina, onde o tabernáculo foi estabelecido e a arca do Senhor foi tomada durante o longo período dos juízes. A queda da cidade não é narrada em parte alguma da Bíblia, embora Jeremias se refira ao lugar como tendo sido destruída (Jer. 7:12-15; 26:6,7). Escavações feitas pela Expedição dinamarquesa descobriram cerâmicas e outras evidências, demonstrando que essa destruição ocorreu por volta de 1050 A.C., possivelmente pelas mãos dos filisteus, com indícios de um incêndio, ou guerra ou revolução. OBS: Além do mais é oportuno adicionar que a Arqueologia tem, de maneira mais surpreendente, descoberto nações inteiras e ressuscitado povos importantes da antigüidade, conhecidos, até então, apenas por obscuras referências bíblicas. MÉTODOS ARQUEOLÓGICOS: 1 - Escavações nas ruínas da cidade (na maioria enterradas pela ação da natureza e do tempo). 2 - Renovação e preservação dos achados (Registros e Fotografias) 3 - Exame de ruínas, nível por nível: a estratificação. Este método é facilitado pela freqüência com que as cidade eram conquistadas e destruídas no mundo antigo. DATAS: podem ser fixadas somente no caso de haver achado escritos, por exemplo, inscrições em pedras. DATAS RELATIVAS: Em seqüência cronológica pode ser estabelecida entre um estrato e outro, e entre uma escavação e outra. ESTRATIGRAFIA: Descrição geológica dos terrenos estratificados(camada sobre cama da). IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO V.T. PARA O CRISTIANISMO: 1 - As citações feitas por Jesus (Mt. 22:29; Jo. 10:34,35; Jo. 2:22). 2 - A compreensão do N.T. só pode ser obtida pelo estudo do Velho Testamento. 3 - Fonte da Revelação Divina (não só como pessoa) nação, mas revelação do governo, dos propósitos. 4 - O V.T. como informação cultural (não só de cunho científico) mas histórico e geográfico. 5 - Gênesis é citado no N.T. 60 vezes. RELIGIÃO E HISTþRIA HEBRAICA, BASE DA RELIGIÃO CRISTÃ: 1 - As cerimônias judaicas são tipos da nossa doutrina e fé. 2 - A purificação da circuncisão (simbolizava o batismo acompanhado da fé). 3 - Os fatos da história são fases da nossa vida espiritual: "estou num deserto" - "estou na fornalha" - "Mar Vermelho"' 4 - O monoteísmo judaico fez a elasticidade da crença num Deus supremo para todas as eras, e todas as nações. 5 - O cristianismo nasceu na história hebraica e ainda hoje estão interligados. D I L Ú V I O: INTRODUÇÃO: As descobertas científicas, mesmo contra a vontade de muitos cientistas incrédulos, tem demonstrado que a Bíblia sempre esteve certa sua narração de fatos históricos. O dilúvio de Noé é um fato Bíblico científico incontestável, porque suas conseqüências perduram até hoje. Nosso propósito não é demonstrar que a ciência na condição atual para o homem, é a verdade, mas sim, que a Bíblia é a verdade. As descobertas científicas só confirmam a que a Bíblia estava certa quando registrou tal fato. CAUSAS: 1 - A maldade do homem - Gn. 6:5. 2 - Casamentos anormais - Gn. 6:2. 3 - Violência - Gn. 6:11 e 13. CONSEQÜÊNCIAS: Há uma série de problemas ou descobertas científicas, que só tem explicação no fato do dilúvio. 1 - É um fato consumado que a terra passou por um grande cataclisma, que causou uma completa reviravolta na Crosta Terrestre. Ex. Como explica-se a presença de grandes cardumes de peixes fossilizados em lugares distante de mares e rios, no topo de montanhas? Como explica-se a descoberta de milhares de mamutes congelados nas geleiras da Sibéria, em perfeito estado de conservação? Como explica-se a presença de animais de clima quente, fossilizados, em regiões geladas e vice-versa? 2 - Os cientistas descobriram que houve uma época na história da terra, quando havia uma só temperatura em toda a face da terra, sem grandes oscilações atuais. O clima era ameno e uniforme, altamente favoráveis a vida vegetal e animal. Ex. Registrou-se 57º acima de zero no deserto do Saara e 70º abaixo de zero na Sibéria. - Antes do dilúvio o homem tinha vida mais longa (969 anos Matusalém - Gn. 5:27). Gn. 11, veio diminuindo a idade. Desde o dilúvio, e duração média de vida tem caído. O salmista disse que a vida vai a 70 anos, hoje a média não alcança 50 anos, quando consegue é por causa da luta desesperada do homem contra o campo e a morte. Se não tivéssemos as vitaminas, proteínas, sais minerais , vacinas, antibióticos, fertilizantes, inseticidas, etc. provavelmente a vida teria desaparecido. UMA LENTE PROTETORA AO REDOR DA TERRA: Existe ao redor da Terra, atualmente, uma substância gasosa, chamada ozônio, cuja finalidade é a de filtrar os raios solares letais como os ultra violetas. Se o ozônio da atmosfera, de hoje, protege a terra contra as radiações solares, com mais intensidade antes do dilúvio. O manto dava a terra toda uniformidade de clima e temperatura. Por isso os sistemas ecológicos de antes do dilúvio eram quase perfeitos. Em Gn. 1:6-8. Declaração de que Deus criou o firmamento, que Ele chamou de "Céus" para servir de separação entre as águas de águas, isto é, as águas de baixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. Gn. 7:11 e 12 - encontramos duas declarações que mostram que havia grande quantidade de água sobre o firmamento. "As comportas dos céus se abriram". Comportas: É o dispositivo na barragem de uma represa, que se abre quando a água sobe acima do normal, para que saia. A comporta só é usada quando há grande quantidade de água represada. Hoje é comprovado pela ciência meteorológica, que as águas contadas atualmente nas nuvens, não suportariam uma chuva torrencial em toda a face da terra durante 40 dias e 40 noites. Se começasse chover torrencialmente em toda a face da terra, as águas das nuvens se acabariam em questão de minutos e a inundação não passaria de alguns centímetros acima do nível do mar, como pois, pôde chover 40 dias e 40 noites? - O manto protetor foi destruído FINALIDADES DO MANTO PROTETOR: - Prover a terra com temperatura uniforme e clima ameno, tornando-se semelhante ao jardim do Éden. - Proteger a Terra em todas as suas formas de vida, filtrando os raios solares letais, especialmente ultravioletas. - Dar condições altamente favoráveis a toda a forma de vida na terra no que diz respeito a fertilidade, longevidade, resistência a beleza. A destruição do manto protetor da água provocou transtornos como: temperaturas altamente oscilantes; Clima diferente e desfavoráveis, desertos, geleiras, chuvas líquidas e sólidas, ventos, pequena quantidade de água nas nuvens e quantidade excessiva na terra e mares. A TEMPERATURA E CLIMA ANTES DO DILÚVIO: A ciência descobriu que houve uma só temperatura e um só clima em toda a face da terra. A longevidade dos antediluvianos só pode ser explicada pela temperatura e clima uniformes. O calor emiti do pelos raios solares envelheceram e degeneraram. As constantes mudanças climáticas na temperatura abalam a estrutura física do homem. Tanto o frio como o calor, podem matar. Gn. 11:13-25. OBS: O caso da bebedeira de Noé, logo após o dilúvio, demonstra a mu dança de temperatura. O vinho não fermentado não embebeda. A fermentação não é provocada pela infiltração dos raios solares. É o calor que azeda os alimentos. Quando a temperatura é amena os alimentos se conservam em melhor estado. A bebedeira foi um fato novo para Noé. A ARQUEOLOGIA E A ETNOLOGIA TESTEMUNHAM O DILÚVIO ARQUEOLOGIA - estuda raças povos e civilizações desaparecidas. Estuda documentos, objetos e todos os elementos antigos, encontra - dos através de escavações. Descobriu-se uma escrita dizendo que Noé, babilônico, enterrou escrituras de barro cozido antes do dilúvio. Assurbanipal, fundador da grande biblioteca de Nínive, fez referências a escritos de antes do dilúvio. ETNOLOGIA - Estuda as raças, povos e civilizações vivas, suas origens, costumes e peculiaridades, que as distinguem uma das outras. A etnologia diz que quando povos completamente separados têm tradições e crenças a respeito de certo acontecimento passado, esse consenso geral e tradicional estabelece o fato de que houve alguma ocorrência histórica verdadeira que serve de lastro para tais tradições e crenças. A etnologia registrou 33 raças diferentes e distintas umas das outras sem nenhuma comunicação, todas elas com tradições de um dilúvio DATA ENTRE A CRIAÇÃO E O DILÚVIO Quanto ao tempo que mediu entre a criação e o dilúvio, nada se pode dizer ao certo, mesmo com os dados de Gênesis. Podemos calcular uns 1.600 anos de criação ao dilúvio. Os relatos Bíblicos não obedeceram a qualquer critério cronológico, sendo relatos em forma popular, sem qualquer esforço para dar a devida medida de cada época e suas relações com outros fatos. Dos muitos documentos que nos legaram não podemos defender para qualquer exatidão histórica. Portanto, devemos contentar-nos com datas aproximadas vezes e com meras suposição outras vezes. DILÚVIO - 3.300 A.C. ou 3.000 A.C. UNIVERSALIDADE E NARRATIVA: Sabemos que todas as raças provieram de Sem, Cão e Jafé e que na dispersão levaram esta tradição, e também, outras Os gregos tinham o seu Deucalião, como Noé no Dilúvio, e muito antes que Colombo verificasse que os ameríndios também conheciam a história, já era ela conhecida na Polinésia, no Tibete, na Austrália e por todo o Oriente distante. Houve uma inundação tremenda que cobriu a terra e deixou marcas em todos os povos antigo ORIGEM DAS NAÇÕES PRIMITIVAS: 1 - Distribuição Etnogeográfica dos Povos: Na providência de Deus, os três filhos de Noé não tiveram descendência antes do Dilúvio. Terminada a catástrofe que pôs fim a raça iníqua e começando um novo princípio, os três filhos de Noé tiveram uma numerosa prole. O capítulo 10 de Gênesis dá-nos a lista dos nomes dos descendentes de Noé. Alguns destes ocorrem no plural, mostrando que eles não se referem antes aos filhos de Noé, mas as tribos ou nações que se formaram de seus nomes. É importante observar que toda sorte de investigações tem sido feita para averiguar se de fato a terra foi povoada com descendentes de Noé, e se estes nomes se encontram com base das nações antigas e modernas. Apenas dois ou três nomes da lista dos filhos de Noé não tem sido possível identificar. O objetivo do escritor de Gênesis é provar, mesmo que indiretamente unidade da raça, e, diretamente traçar a linhagem da família eleita. Sem é o homem de que há de sair o povo escolhido. A Arqueologia muito tem contribuído para a identificação destes nomes bíblicos, alguns dos quais hoje não existem mais. 2 - Descendentes de Jafé: GOMER(seus filhos),Asquenaz, Rifá, Togarma Magogue, Madai, Jave (seus filhos) Elisá, Társis, Quitim e Dodanim, Tubal, Meseque, Tiras. Então filhos e netos, 14 ao todo. 2.1 - GOMER: Deste primeiro filho de Jafé descenderam os Gamir ou Gamiral, ou cimerianos, galos, celtas, e desempenharam papel importante em conexão com os assírios. A eles se refere Ezequiel 38:8. Pertencem as tribos indo-germânicas, chamados também citas. Floreceram muito durante o reinado de Sargão, rei da Assíria, quando Israel estava em decadência. Entraram em contato com os frígios e lédios cuja capital puseram fogo. Foi só mais tarde que foram exterminados. 2.2 - MAGOGUE: Gômer e Magogue aparecem juntos em Ezequiel 38:1-6, e este é o príncipe sobre uma tribo muito importante daquele tempo. Gogue é abreviação de Magogue, e aparece com o nome de Gagu nas inscrições assírias. 2.3 - MADAI: Um grande povo, os persas e medos são seus descendente Eram muitos povos que habitavam a Noroeste da Ásia e destruíram a Assíria e Babilônia, se tornando um dos povos mais históricos da antigüidade. Foi sob o domínio deste povo que os judeus tiveram permissão de voltar a Palestina. Em outras regiões aparecem com o nome de Argos. Uma destas tribos emigrou para o sul e localizou-se nas imediações do Golfo Pérsico, formando a antiga Pérsia que ainda existe. Na Grécia tem-se encontrado tribos desta origem. Nas inscrições assírias aparecem com o nome de Cansuti-Plural. 2.4 - JAVÃ: ou IOUAM dos gregos, de onde veio a famosa tribo ou raça jônia, que chegou a ter a preponderância sobre os áticos e dários. Supõe-se que Chipre tenha sido o berço esta raça. Os quatro filhos de Javã. * Elisá: Uma Grécia. De Elisá, vinha Jacinto e Púrpura (Ez. 27:7). * Társis: mencionado por Isaías. Os tartasenos Espanhos, perto de Gilbraltar, onde os fenícios e gregos realizavam suas transações comerciais. Desta terra os fenícios colonizaram grande parte da Europa Ocidental. * Coltes ou Quitim: Supõe-se serem os habitantes da cidade de Lamarca, capital de Chipre. * Dodonim: é provavelmente, Rodanim ou Rodes. Calcula-se que seus habitantes sejam dórios. 2.5 - TUBAL: Este foi o pai dos Tabalins ou Tabali, que foram guerreiro de peso auxiliares de Xerxes. No tempo de Senaqueribe e Sargão, dominavam até a Cílícia, onde Senofontes os encontrou. Não só foram célebres guerreiros, mas também artífices em ferro, cobre e prata. 2.6 - MESEQUE: Ou os MAHI das inscrições assírias. Estabeleceram-se na Frígia, Célebres por suas proezas guerreiras. Foram dominados pelos romanos e reduzidos a tributários. Paulo pregou lhes o evangelho e depois deve ter fundado algumas Igrejas entre eles. 2.7 - TIRAS: É ainda desconhecido. Acredita-se que seja a trácia mas não está completamente confirmado. Em verdade disse Noé: Dilata Deus até. Toda a Europa e grande parte da Ásia foram tomados por esta família. "Por estes foram as ilhas e nações divididas. Moisés não tinha um mapa diante de si, mas sua descrição é religiosamente exata nos limites em que esta acha. 3 - Descendentes de Cão (Num): Cusi (seus filhos) Seba, Havilá, Sabtá, Raama (seus filhos)Seba e Dedã. Sabtecá e Ninrode, Mizraim (seus filhos) Ludin, Anamim, Lesbin, Neftuim, Patrusim, Cesluim (seus filhos) Filisteus, Ceftorim, Pute, Canas(seus filhos)Sidom, Hete, Jebuseus Amorreus, Girgaseus, Heveus, Arqueus, Sineus, Arvadeus, Zemareus, Hamateus. 3.1 - CUSI - Deu origem à Etiópia e a costa sudoeste da Árabia. É o PUM entre os egípcios. Uma raça branca similar à egípcia que entrou em contato por séculos com os núbios. A mulher de Moisés era árabe, da descendência desta tribo (Num. 12:1) Os filhos de Cusi deram nomes e diversos outros lugares: * Seba estabeleceu-se no sul, na África, Egito, território hoje conhecido pela Núbia e Abissínia. * Sabtá, Havilá ou Sabtecá: estão localizados na Costa da África perto do Mar Vermelho e estreito de Mabel-Mendebe até o Oceano Índico. * Sebá e Dedã: São localizados a leste da Arábia, no Golfo Pérsico. Algum localizam Sebá na Acádia Feliz perto do Mar Vermelho, de onde veio a rainha de Sabá. Há uma tradição de que a religião judaica foi introduzida no país pela rainha de Sabá. * Ninrode: Foi o rompimento a tornar-se célebre na terra, Miquéias fala da Assíria como a terra de Ninrode. Desta forma deduz-se que Nínive foi fundada por ele. A 18 milhas de Nínive existem ruínas de um palácio com o seu nome. Há porém dúvidas quanto a edificação de Nínive por Ninrode, pois segundo os historiadores, as assírias eram de origem semita. 3.2 - MIZRAIM: Egito. Pode ser filho de Cão ou descendentes dele. De qualquer forma povoaram o Egito. * Ludim: São os Lídios, mercenários usados por egípcios contra assírios. * Anamim: Habitantes de Heliópolis. * Leabins: São Líbios, dominaram o Egito por algum tempo. * Casluins e Caftorins: Deram origem aos fenícios e filisteus. São encontrados também no Delta do Nilo, e possivelmente emigraram daí para Creta. 3.3 - PUTE: Terceiro filho de Cão, deu origem à Mauritânia que agora é ocupada por Marrocos. Fez a Argélia. Ezequiel ameaça Pute de ser destruído juntamente com os egípcios e Lídios. 3.4 - CANAÃ: Sidom foi o filho mais velho de Canaã. O território ocupado por Canaã limita-se a uma estreita faixa de terra ao longo da Costa Palestina, mas foi se dilatando até chegar a dominar quase toda região. Foi ele que deu nome a terra de Canaã. * Sidom: Deu o nome a toda a terra da Costa do Mediterrâneo. Foi o progenitor de muitas outras tribos, que se encontram em lista de sms Gn. 10:15-18 * Hate: Foi o pai dos heteus, nação poderosa na antigüidade que só agora se está tomando conhecimento. Sua língua decifrada, trouxe muita luz a história antiga. Seu berço parece que foi a Ásia Menor, e depois a Palestina. Mas tarde atacou o Egito e também Babilônia. Foi deles que Abraão comprou o campo para sepultar Sara (Gn. 23:3,7). Foi talvez o povo mais notável da antigüidade. * Os outros filhos de Cão: Jebuseus, amorreus, girgaseus, heveus, arquesineus, hamateus, arvadeus e zemareus - encontram-se todos na Palestina. Os Jebuseus ocupavam Jerusalém e imediações. Os amorreus no baixo Jordão, girgaseus a Oeste do Jordão, haveus nos montes Hermom e Líbano até Siquém. Os arqueus e sineus, perto do Monte Líbano Os arvadeus, na Fenícia. Os zemareus, os hamateus, principal cidade perto do Orontes. Esta família ocupava toda a Palestina e foi destruída por sua iniqüidade, depois da volta dos hebreus do Egito. 4 - Linhagem de SEM: Elão, Assur, Arfaxede, Lude, Arã e filhos. Sem é o pai de todos os filhos de Eber ou hebreus. A primeira vez em que é usado o termo "Hebreus", é em conexão com a chegada de Abraão a terra de Canaã, e parece dar a idéia de estrangeiro ou emigrante. 4.1 - ELÃO: Primeiro filho de Sem, foi o pão dos antigos vizinhos dos persas; aparecem com o nome de elamitas, habitantes do norte da Pérsia no Tempo de Moisés. 4.2 - ASSUR: Foi o pai dos Assírios, aquele poderoso reino que derrotou as dez tribos do Norte e que foi o mais famoso império antigo. 4.3 - ARFAXEDE: Pai dos Babilônios ou caldeus. 4.4 - LUDE: Pai dos Lídios na Ásia Menor. 4.5 - ARÃ: Foi o pai dos Sírios, povo que habitou a noroeste da Palestina e que diversas vezes entrou em conflito com os Israelitas. Uz deu o nome de terra onde morava Jó, na direção do Norte da Arábia. Dos três filhos de Arã só sabemos que formaram pequenas tribos aramaicas e sírias. Dos filhos de Eber o mais importante é Pelegue, que significa "Divisões". O outro filho de Eber, Jotã, teve 13 filhos, dos quais pouco sabemos, mas parece que ocupavam todo o Sul da Península da Arábia. Destes três: Sabá, Havilá e Ofir, são mencionados para designar a terra que melhor ouro possuía. Cusi também tinha um filho com este nome. Os geógrafos crêem que ambos se misturaram. Os babilônios são uma mistura de canitas e semitas. Por este processo muitos antigos povos perderam a identidade. Mivlá: havia também um descendentes de Cão com este nome. Os semitas contudo, se estabeleceram na Costa da Arábia, perto do Mar Vermelho. As constantes guerra, invasões e emigrações, provocou a destruição ou substituição de um povo por outro. Foi assim que Sargão II fez com as dez tribos do reino de Israel, levado cativo o povo e substituindo-se por outro, que trouxe do Oriente, de onde vieram os samaritanos. A TORRE DE BABEL: v.3 - Queimemo-los: os tijolos eram usualmente secados ao sol. Isso demonstra o estágio avançadíssimo a que já haviam chegado as artes de edificações antigas. BETUME: é a mesma coisa que asfalto. V.4 - "Cujo cume toque o céu". A cidade e a torre tinham a intenção de servir de seguridade defensiva e de domínio político. O hebraico diz literalmente "cujo topo seja o céu". O plano de centralização proposto pelo homem parece ter sido considerado por Deus como indesejável. É possível que em seus motivos mais profundos fosse um ato do auto-suficiência humana e de rebelião contra Deus É altamente significativo que "Babel" (Babilônia)no relato bíblico representa em todas as páginas bíblicas, até o Apocalipse, a idéia de federação humana materialista e humanista em oposição a Deus. Argamassa - Reboco, emboço, mistura de cal, areia, água, com que se ligam as paredes de um edifício. Babel: Portão ou corte de Deus: palavra ligada ao verbo Balal - misturar, confundir. A raça humana se havia multiplicado suficientemente e desenvolvido indústrias e artes num modo tão elevado que eventuou-se a possibilidade de construir uma cidade, e especialmente uma torre cujo topo alcançaria até aos céus. V.4 - Célebre o nosso nome - desejavam tornar-se famosos pelas suas próprias obras. Tal rebelião contra a autoridade divina, e a pretensão de poder imperial, que pertence só a Deus é o Espírito de idolatria. V.7 - A confusão da língua - foi um ato divino e os detalhes de como foi realizado não são fornecidos, é inútil espetacular. Deus não destruiu a torre, Ele confundiu a linguagem e espalhou o povo. A estrutura que os construtores de Babel tentaram erigir, e que se tornou símbolo da sua desobediência e orgulho que desafiavam a Deus, é brilhantemente ilustrado pelos edifícios mesopotâmicos, particularmente as Torres-Templos Sagrados chamados Zigurates. a) A palavra assíria-babilônia-zigurate, designa um "pináculo" ou "topo de Montanha". Os zigurates eram gigantescas montanhas artificiais de tijolos cozidos ao sol. O zigurate mais antigo já descoberto é o situado em Ereque na Bíblia. OBS: Em Ur dos Caldeus, terra natal de Abraão, a divindade era Nanat, deus lua e o seu mais importante santuário era localizado na mais alta elevação. Em Borsiba, a cerca de 16 km. a sudoeste da Babilônia, a divindade era Nabo. deus do conhecimento e da literatura. b) O zigurate se espalhou pela Babilônia e se tornou apresentação característica de arquitetura na Mesopotâmia. De cores variadas, e construídos com vários pavimentos, em forma de degraus, o mais elevado zigurate possuía 7 andares. A forma mais comum era de três andares. c) Por toda planície Babilônica, as suas ruínas ainda permanecem algumas vezes visível a distância de um dia de jornada geralmente com o aspecto de grandes massas de tijolos não queimados. d) O zigurate de Uruque era uma enorme massa de barro, muito bem socada e reforçada exteriormente, com camadas de tijolos e asfalto. Há estruturas semelhantes em Ur, Babilônia e Borsiba, e outras localidades Mesopotâmicas. e) Os edifícios de Babel decidiram estabelecer-se na fértil planície eluvial da bacia do baixo Tigre-Eufrates, e construir uma civilização auto-glorificadora, permitindo-se conforto a prosperidade. f) No zigurate (Torre-Templo) - No seu último pavimento eram adorados a imagem da divindade padroeira da cidade. g) Cada grande cidade Babilônica tinha o seu zigurate, mas nenhum desse se compara a torre de Babel. h) Mais ou menos 85 milhões de tijolos foram empregados nessa construção, que dominava imponentemente todo o panorama. i) também a Torre de Babel foi obra de escravos. Ali os chicotes dos capatazes eram usados como na construção das pirâmides do Egito. j) Reis Babilônicos e Assírios se orgulhavam da altura de seus templos. M I C S O S: Primitivos invasores do Egito, de origem obscura, e cujos chefes conhecidos pelo apelido de reis pastores, dominavam o país invadido (2.000 a 1.500 A.C.), construindo a 15º e 16º dinastia. Após a rebelião foram derrotados e expulsos. QUEM É ESTE POVO? a) Provavelmente eram semitas, conquistaram o Egito, estabelecendo o seu governo na cidade de Zoan. b) Reis pastores (Beduínos ou Arabes). c) Alguns Arqueólogos apontaram-nos como um ramo dos Hiteus. O que parece é um grande número de semitas vieram com eles fixar residência no Egito. Reinaram de 2.371 a 1.583 A.C. - 1733 A.C. José foi levado cativo para o Egito - 1710 A.C. Jacó foi para o Egito. HICSOS: Talvez foram os primeiros a empregar cavalos para a guerra. A eles provavelmente se deve atribuir a invenção de carros puxados a cavalo. Tantas vezes mencionados no V.T. E G I T O: Foi fundada logo após o dilúvio por Mizraim, filho de Cão. Foi chamada a "terra de Cão". Desde os tempos remotos as ruínas do grande Vale do Nilo sempre despertavam o interesse de viageiros. As pirâmides, as esfinges, abeliscos e túmulos chamavam a atenção à civilização do povo que os produziu. Um exame ligeiro das muralhas, colinas e outeiros sugeriu logo que eram ruínas de cidades e talvez de templos e palácios antigos. Notarem nos monumentos, uma ornamentação de figuras tão estragas que não sabiam se eram reais ou imaginária. Os egípcios suas tradições de primitivos deuses, semi-deuses e reis longevos. Sabiam usar o ouro, a prata, o cobre, o chumbo e a pederneira; fazia em barcas e navios. POLÍTICA DO EGITO Egito Arcaico: O primeiro Faraó de todo o Egito foi Narmer do Egito, superior e certamente foi reino rival do Delta, talvez tivesse sido o Manes da tradição posterior e certamente foi o fundador da primeira dinastia. Os principais acontecimentos políticos é a cada ano eram registrados em tabletes de marfim. Maneto, historiador Egípcio, cerca de 250 A.C. escreveu uma história do Egito que ele distribuiu em 31 dinastia, desde Manes, primeiro Rei histórico, a conquista pelos gregos sob Alexandre. O Grande 332 A.C. e até hoje a história egípcia antiga é comumente referida em termos dessas 31 dinastias na maior parte a exatidão dessa classificação tem sido corroborada pelas descobertas arqueológicas. Vamos falar um pouco de cronologia da 10ª Dinastia do Egito e dos entes contemporâneos dos Israelitas. 1537 A.C. - Nasceu a mais notável mulher de toda a história Egípcia, Matashepsup. Quando Moisés nasceu ela tinha 17 anos. Era filha única de Totmés I, a sua mãe era a Rainha Amis. Filha do Faraó Amenstap I, era de puro sangue real. Sendo filha da rainha Amis e descendente dos reis que expulsaram os icsos, Matashepsup, recebia o apoio de um grande partido no Egito que reconhecia no sangue de sua linhagem a único digna de honras reais. Por causa da sua grande capacidade, o pai Totmés I já associava com ela no governo quando nasceu Moisés. Ela continuou a ser a verdadeira governadora do Egito durante o reinado de Totmés II e 16 anos do governo de Totmés III, antes dele se tornar o maior dos conquistadores egípcios. Assim, tudo que é conhecido da biografia dessa mulher concorda com as referências bíblicas à filha do Faraó que achou a criança Moisés na arca de juncos no rio Nilo. Dando ao menino seu nome, ela honrou-o com um nome comum de sua família, como no nome composto Theth-Mesu, Mesu (Moisés).Desde o princípio ela anunciou a sua intenção de governar como homem, e ela se apresenta muitas vezes vestida de homem. O reinado dela foi caracterizado por um período de grande prosperidade. Ela ergueu muitos templos e obeliscos, alguns dos quais permanecem até hoje. Construiu um Santuário em memória de seu pai e é reconhecida como a mais linda criação em pedra que o Nilo pode mostrar. Construiu o templo de Serabit na Península do Sinai, quando se associava no trono com o irmão Totmés III, e nessa época já havia perseguição aos israelitas. Ela adotou Moisés como filho e devido as circunstâncias de sua vida ela podia dar a Moisés o trono dos Faraós. (Atos 7:22).Quatro ou cinco dos reis do Egito, incluindo o Faraó do Êxodo, oprimiram o estrangeiro. No reino de Totmés I a opressão já era bem severa, quando Moisés nasceu. Totmés III é reconhecido como Faraó da opressão. A pior perseguição iniciou depois da morte da mãe adotiva de Moisés. É provável que ele exerceu influência a favor dos israelitas, visto que concluiu o templo de Serobit, possivelmente para os hebreus de Gósem. Moisés fugiu da corte de Totmés III, 6 ou 7 anos depois da morte da princesa, em 1480 A.C. Há uma pirâmide na porta do Templo em Tebas, de 1479 A.C. quando a história das conquistas de Totmés III na Síria e Palestina. Nesta inscrição consta a história das conquistas de Totmés III na Síria e Palestina. Nesta inscrição consta a mais antiga referência a Canaã na literatura egípcia. Aparecem nas inscrições os nomes das muitas cidades freqüentemente mencionadas nas narrativas bíblicas, como Medes, Megido, Dotã, Damasco, Betel e Giboé, etc...Depois da morte da princesa, o rei, cheio de inveja da irmã, destruiu quase todas as inscrições e monumentos que ela deixou. Se não tivesse caído das paredes dos templos o estuque usado para encobrir as inscrições de Matashepsup quase nenhuma informação sobre o trabalho e influência dessa grande mulher. As inscrições de Totmés III revelam a dureza da vi da de seus escravos: os exatores com as armas na mão dirigem os escravos que trabalham arduamente. Totmés III reinou 54 anos, morrendo quando Moisés teve a visão da sarça ardente, e recebeu ordem divina de voltar ao Egito e libertar seu povo em nome de Jeová. A Nação Israelita sob o jugo de Faraó: Os primeiros capítulos de Êxodo descrevem a opressão dos israelitas no Egito depois da morte de José. Os Micsos eram semitas e parentes dos hebreus. Estabeleceram-se no Egito em 2370 A.C., e foram expulsos em 1580 ou 1537 A.C. Eles eram reis pastores e reinavam no Egito como conquistadores. Pensa-se que um deles "Apepi", foi o Faraó dos dias de José. O prestígio e a influência dos hebreus permaneceram no Egito enquanto os Hicsos ficaram no poder. Uma vez conseguindo a sua expulsão, os egípcios começaram logo a opressão e a escravidão dos hebreus. Não foi feito todo possível para apagar todos os traços dos odiados hicsos e podemos compreender perfeitamente a aflição que os seus amigos, os hebreus, tinham que sofre de acordo com a narrativa de Êxodo quando Moisés nasceu em 1520 A.C. O povo já sentira a aflição dos egípcios por um período de 50 a 60 anos. Já perderam a liberdade e se tornaram escravos, sob o governo do terceiro opressor Totmés III, porém, é reconhecido como Faraó da opressão. Pensa-se que a pior perseguição dos hebreus fosse iniciar depois da morte da mãe adotiva de Moisés. Totmés III é conhecido na história egípcia como o grande edificador de cidades, exatamente o homem que precisava de escravos para a fabricação de tijolos. As inscrições de Totmés III revelam a dureza da vida de seus escravos. Os exatores com as armas na mão dirigem os escravos que trabalham arduamente. As cidades Pitom e Ramassés, encontradas com suas inscrições, dá-nos razão para acreditar que ele foi o Faraó que reprimiu a Israel.(Ex. 1:11). Ele morreu quando Moisés teve a visão da Sarça. Totmés III foi sucedido por seu filho Amenetep II, o Faraó do Êxodo, ele era fraco, mas também construtor que conduziu e completou os objetivos do pai, ele foi o Faraó que contendeu com Moisés e não deixou o povo de Israel sair. Há quatro etapas no cruel tratamento que Faraó infligiu a Israel, na sua tentativa para impedir o crescimento extraordinário do povo: 1 - Faraó colocou os Israelitas debaixo dos feitores para afligi-los com cargas pesadas. - Êx. 1:11. 2 - Tornou mais pesadas as cargas deles. vs. 13 e 14. 3 - Ordenou as parteiras que matassem os recém-nascidos vs. 16. 4 - Deu ordem a todos os hebreus para que lançassem no rio os filhos recém-nascidos do sexo masculino. vs. 12. A IDADE DOS PATRIARCAS: O MUNDO DE ABRAÃO: Diria-se não muitos anos atrás, que era impossível haver verdade histórica de Abraão, porque os tempos eram primitivos, e não havia escritos. Hoje, a arqueologia provou que a escrita foi inventada na Bacia do Tigre e Eufrates muito tempo antes de Abraão e a cidade de Ur dos Caldeus de onde Abraão antes de sair em sua peregrinação era civilizada e de cultura. Os povos da Mesopotâmia: Naquele tempo a raça principal que ocupava a Mesopotâmia, eram os Sumerianos. Dominavam a região de 3.000 a 2.000 A.C., quando os emitas ressurgiram como rivais. Outra raça, os Hurrianos, entraram na região entre 2.500 a 2.000 A.C. e dominaram algumas cidades. O comércio era intenso e a cultura da região era assimilada em grande parte. As principais cidades eram: Kiah, Niour, Ur, ereque, Mari, Nuzi, eshanunna, Layash. Os costumes Patriarcais: Diziam-se que os atos de Abraão e Isaque eram historicamente impossíveis; que jamais, houve práticas desta natureza. Agora, nas tábuas de barro de Nuzi e outros lugares acharam práticas exatamente paralelas as dos patriarcas. Por exemplo, em Nuzi, de 1.800 A.C. os costumes eram os seguintes: 1 - Um casal sem filhos adotava um menino, que seria o herdeiro, cuidara deles na velhice. Porém, se depois um filho nascesse, o adotado cederia lugar para ele. Isto explica a base legal de Gn. 15:2-4. 2 - Os contratos de casamento obrigavam uma esposa a dar uma serva ao marido para ele ter herdeiros. Esses filhos não podiam ser expulsos do lar, de acordo com a lei, o que explica a apreensão de Abraão em Gn. 21:11; 30:1-3. 3 - O contrato entre um homem e seus filhos adotados, a quem ele dá a sua filha em casamento. É declarado que a posse de imagens no lar "deuses" significa liderança familiar. Isto reflete a ansiedade de Labão em Gn. 31:19,30,35. A situação de Jacó se assemelha bem à de um filho adotado nessas condições. No caso de Labão ele tendo filhos nascidos em casa, as imagens pertenciam por direi to a eles. E a pena de acordo com as leis de Nuzi pelo roubo de imagens seria a morte - isto explica a palavra de Jacó. Gn. 31:32. 4 - O noivo pagando o sogro pela noiva, ou em dinheiro, ou em trabalho era costume entre eles - Gn. 29:18. Também era costume o pai dar uma escrava à noiva para serva pessoal, como Zilpa e Billah em Gn. 29:24,29. 5 - Abraão dizendo que Sara era sua irmã: dizer quando em viagem era comum e Abraão caiu na prática geral ao fazer isto. 6 - um estrangeiro com direito a residência sofria restrinções, justamente como hoje. Não podia comprar terrenos diretamente de indivíduos. A comunidade havia de dar o "pode". Eis porque Abraão foi aos filhos de Hete para permissão de comprar a Efrom o Túmulo de Sara - Gn. 23:7-12. Nas inscrições, há vários contratos de compra e venda. Comprada, a quantia paga por Abraão foi bem alta. 7 - Isaque e Jacó: Vemos Isaque na velhice, abençoando a Jacó e depois recusando-se a transferir a bênção ao mais velho, Esaú, na base, se é que podia mudar o que foi falado. Este conceito achamos no texto de Nuzi (Gn. 27:). 8 - O caso de Gn. 25:27-3* é achado um paralelo nos textos de Nuzi. Existe um contrato escrito, de dois irmãos, Tupkitila e Mupazeh. O primeiro, mais velho, vende os seus direitos da herança por três ovelhas ao seu irmão mais novo. A CODIFICAÇÃO DAS LEIS: As leis mosaicas têm vários paralelos no mundo antigo. - As leis Acedianas de Eshununa - 1850 A.C. - As leis sumerianas de lipit-Istar 2102 a 2092 A.C. O código de Mamurabi 1700 A.C. Provavelmente contemporâneo de Abraão. - As leis dos Miteus - séc. 15. - As leis dos Assírios - Médios - séc. 12. De todas estas são as leis Hamurabi que são mais comparadas aos nomes da Bíblia. Há muitas semelhanças, especialmente nas penalidades por exemplo: Quanto a um boi que fere ou acidentes que resultam em morte de alheios. Todos os códigos expressam cuidado pela viúva e órfão. Porém, o Código Bíblico difere em pontos importantes dos demais: - Embora Hamurabi recebeu o reino e autoridade dos deuses, foi ele pessoalmente que formulou as leis do seu código. Ele se orgulha do fato. Todas as leis acima proclamam um autor humano. Mas as leis Bíblicas foram dadas diretamente por Deus. 2 - A ênfase nas outras leis está sobre propriedade nas mosaicas, está sobre pessoas, e o valor da vida humana. 3 - A sociedade babilônica do tempo de Hamurabi esta dividida em três classes rígidas: Nobres, burgueses, escravos. As leis reforçam essas divisões. Lembramos como as leis mosaicas providenciam para a libertação periódica dos escravos, e que o israelita, embora escravo, é um irmão de todos os demais. 4 - As outras leis só tratam de questões legais em base legal; nunca declaram uma razão moral ou exortação como base de sua lei. As outras lei são "modernas" nesse sentido, porém a lei mosaica é realmente única em combinar valores éticos, ritos religiosos e preceitos judaicos. 5 - As leis Bíblicas são mais misericordiosas em muitos pontos, por exemplo: Deut. 23:15.

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