Varia receitas para Celeniacos e sem glúten


Baguete Sem Ovo:
Receita adaptada do Blog Baking Beauties:

- 1 e 1/2 xícara de farinha de arroz

- 1/2 xícara de fécula de batata

- 1/2 xícara de polvilho

- 1/2 xícara de farinha de linhaça

- 1 colher das de sopa de CMC
- 1 e 1/2 colher das de chá de sal

- 1 colher das de sopa de fermento biológico seco instantâneo

- 1 colher das de sopa de açúcar ou glicose

- 1 colher das de chá de vinagre de maçã

- 2 colheres das de sopa de óleo

- 1 e 1/2 xícara de água morna.


Modo de fazer:

- Coloque os ingredientes secos em uma vasilha e misture.

- Misture os ingredientes líquidos em outra vasilha, reservando 1/4 de xícara de água. Transfira a mistura líquida para a vasilha de ingredientes secos e bata por 3 minutos.
Se ficar uma massa muito seca, adicione a água restante aos poucos, talvez não precise de toda a água. A massa fica firme, subindo pelas pás da batedeira.

- Unte e enfarinhe uma assadeira. Molde os paezinhos no formato que quiser, untando as mãos com creme vegetal (margarina sem leite). Para as baguetes, unte e enfarinhe duas formas de espumone ou quatro formas para pães de canapés.

- Coloque as formas em local quente e abafado, dentro do micro-ondas ou armário e deixe dobrar de volume. Pincele café sobre os pães para ficarem mais moreninhos.

- Pré-aqueça o forno a 180ºC e asse os pães por cerca de 40 minutos.

Coma quente mesmo, é uma delícia!



Pão Doce de Abóbora com Nozes!




É outono no hemisfério norte e nesta época as receitas com abóbora invadem as cozinhas.
Eu recebo feeds de alguns blogs americanos e é abóbora de todo jeito!
É uma pena porque são receitas muito aromáticas e quentes numa época em que aqui no hemisfério sul o clima já está esquentando.
Mas a semana passada foi chuvosa e aliada ao vento permanente da minha cidade, fez o clima ideal para provar uma dessas delícias. Com a casa fechada por causa do friozinho, esta receita no forno inundou a casa com um aroma de especiarias arrebatador!

Americano tem um conceito diferente do nosso de pão doce.
Na verdade para nós brasileiros, isto é um bolo com a diferença que é feito em forma de pão.
Pão ou bolo, é delicioso de qualquer maneira!!!

Além de delicioso, é rico em fibras pela presença da abóbora e da farinha integral de trigo sarraceno e ainda fonte de vitamina A, niacina, cálcio, ferro, magnésio e vitamina C. 




.

Pão Doce de Abóbora com Nozes:


- 3/4 de xícara de açúcar

- 1/2 xícara de farinha de trigo sarraceno (algumas vezes vendida como cashe moído)

- 1/2 xícara de farinha de arroz

- 1/2 xícara de polvilho ou fécula de batata

- 2 colheres das de chá de fermento químico em pó

- 1/2 colher de chá de sal

- 1 colher de chá de CMC

- 1 colher de chá de canela em pó

- 1/2 colher de chá de cardamomo

- 1/4 de colher de chá de noz-moscada moída

- 1/4 de colher de chá de cravo da índia moído

- 4 colheres das de sopa de mel

- 1/4 de xícara de óleo

- 2 ovos

- 1 colher das de sopa de extrato ou essência de baunilha

- 1 xícara de abóbora cozida amassada

- 1 xícara de nozes picadas

Modo de fazer:

1º Pré-aqueça o forno a 180º C e unte e enfarinhe uma forma de pão média.

2º Em uma vasilha, misture os ingredientes secos.

3º Em outra vasilha, bata a abóbora com os ovos, o mel, a baunilha e o óleo. Transfira para vasilha dos ingredientes secos e bata em velocidade média até atingir uma massa lisa e homogênea.

4ª Adicione as nozes picadas, transfira a massa para a forma e leve ao forno por aproximadamente 50 minutos até que ao enfiar um palito no centro este saia limpo.

5º Sirva quente ou frio puro ou com geléias.


Pão Doce de Abobrinha!




Muitas pessoas tem extrema dificuldade em fazer um pão sem glúten como manda o figurino: pão com fermento biológico e cara de pão normal, embora eu tenha me adaptado super bem e até preferir fazer pão sem glúten.
Quando existe esta dificuldade, temos que partir para os pães rápidos, feitos com fermento químico.
Muitas crianças no espectro autista também apresentam intolerância ao fermento biológico.

A pouco tempo comprei o livro revisado da Lisa Lewis. Lisa e Karin Serussi foram as 1ªas mães no início da década de 90 a começar a falar sobre os benefícios que uma dieta poderia trazer aos portadores de TEA.
Não havia tido o interesse de comprar um livro dela por considerá-los ultrapassados, visto que a todo momento surgem novidades no tema. Este ano foi lançado uma edição atualizada e juntando os dois livros, então surgiu o interesse de comprá-lo!

Já tentei fazer o pão pita do livro, mas ficou um desastre.

A foto deste pão de abobrinha tem em vários lugares do livro. Achei a foto tão bonita que deu vontade de tentar a receita. Surpresa foi ver que apesar de delicioso, o meu não chegou nem próximo da aparência do original. Vejam só, parece outro pão!



O que importa é que a receita deu certo e resulta em um pão (ok, parece mais um bolo) super prático, lindo, delicioso, cheiroso, macio, fofinho... tudo de bom!
Se não bastasse tudo isso, seu filho vai comer abobrinha sem sequer sonhar com esta possibilidade!
Ainda estará consumindo um alimento rico em cálcio, vitamina A e fibras que diminuem o valor glicêmico desta gostosura e facilitam sua digestão.




Pão de Abobrinha:

- 1 abobrinha italiana pequena, bem lavada e cortada em cubos com casca e tudo (é importante deixar a casca para fornecer as fibras)

- 2 ovos

- 3/4 de xícara de açúcar (pode substituir por xilytol)

- 1/2 xícara de óleo

- 1 colher de chá de baunilha

- 1 e 1/2 xícara da mistura de farinha sem glúten (2 xic. de farinha de arroz, 2/3 de xic. de fécula de batata, 1/3 de xic. de polvilho)

- 1/2 colher das de sopa de CMC

- 2 colheres das de chá de canela em pó

- 1/2 colher das de chá de sal

- 1 colher das de chá de fermento químico em pó



Modo de fazer:

1º Pré aqueça o forno a 205º C e unte uma forma para pão pequena com margarina sem leite e farinha de arroz.

2º Bata no liquidificador os ovos, a abobrinha, o açúcar, o óleo e a baunilha até desmanchar toda a abobrinha.

3º Adicione os outros ingredientes e bata novamente.

4ª A massa fica bem mole. Transfira para a forma preparada e leve ao forno por 50 minutos ou até que ao enfiar um palito, este saia limpo.

5º Sirva puro ou acompanhado de geléias, nutella caseira ou goiabada cremosa.


Rosca de Chocolate Sem Glúten para a Páscoa!





Este é o meu presente de Páscoa para todos os leitores do blog.
Uma receita espetacular desenvolvida na minha cozinha e que certamente vai para o meu livro de pães que virá em breve, ainda estou na fase de teste das receitas.

Desejo que todos tenham um excelente Páscoa junto de suas famílias, num dia de reflexão sobre a maior personalidade de todos os tempos: Jesus Cristo. Com a fé no maior dos seus ensinamentos: amai-vos uns aos outros como amas a si mesmo.

Rosca de Chocolate:

- 1 receita do pão de forma sem glúten e sem leite

Pasta de Chocolate:

- 1/4 de xícara de creme vegetal (margarina sem leite)

- 1/3 de xícara de nozes picadas

- 1/3 de xícara de castanhas de cajú picadas

- 1/3 de xícara de açúcar mascavo

- 1/3 de xícara de chocolate em pó

- 1 colher das de chá de canela em pó

- 1 colher das de chá de essência de laranja

- 1/2 xícara de gotas de chocolate sem glúten e sem leite


Modo de fazer:

1º Misture todos os ingredientes da pasta de chocolate. Reserve.

2º Unte e enfarinhe uma forma para pudim com 22 cm de diâmetro com creme vegetal e farinha de arroz.

3º  Faça o pão de forma seguindo as instruções do blog.

4º Quando a massa estiver pronta. coloque a pasta de chocolate sobre a massa e misture delicadamente e grosseiramente. O ideal é que fique algumas partes com bastante quantidade de creme de chocolate. A da foto acabou misturando demais.





5º Transfira para a forma, espalhe amêndoas laminadas por cima e deixe descansar em um local abafado por meia hora. Enquanto isso pré-aqueça o forno a 180º C.



6º Leve ao forno e asse por 45 minutos.

7º Ao retirar do forno, pincele a rosca com mel. Sirva em seguida.



Para consumi-la nos dias seguintes, aqueça as fatias no microondas.




Pão Francês Sem Glúten!





Como o pão sem glúten tem uma massa mais parecida com bolo, nós precisamos de formas para moldá-los.
E aí começam os nossos problemas. Nós aqui no Brasil não temos formas apropriadas para pão francês caseiro.
Então temos que criar e improvisar. Nessas horas que testamos nossa capacidade criativa.

Primeiro surgiu o meu baguetão: pão francês feito na calha de espumone.


pão frances 1

Agora estou improvisando com outras formas: a de pão para canapés que me rendeu a baguetinha e uma forma caseira que eu mesma fiz com papel alumínio dando um formato mais oval ao pão e mais parecido com um pãozinho francês.



pão frances 003


Pão Integral de Farinha de Coco



Dando continuidade aos testes com a farinha de coco com a qual fui presenteada pela Finococo, esta semana fiz este pão extremamente simples e saboroso.

Uma excelente receita para quem não consegue reproduzir meus pães, para os que precisam ou querem evitar o consumo de farinhas já que a farinha de coco não é metabolizada pelo organismo como uma e, também, para as pessoas que não podem consumir fermento biológico.
O inconveniente da farinha de coco é que ela não poderá ser consumida por pessoas alérgicas ou intolerantes ao ovo. Isto porque todas as receitas com esta farinha necessitam de muitos ovos.
Mas este detalhe também tem sua vantagem: é ótimo para as pessoas e crianças que precisam aumentar a ingestão de proteínas. As vezes a criança tem uma dieta tão restrita, especialmente as que não podem ou não gostam de carne, que as receitas preparadas com farinha de coco tornam-se uma excelente opção.

Este pão apesar de demorar bastante para assar, será classificado como uma receita rápida porque é tão rápido e fácil de preparar a massa que não é necessário nem mesmo uma batedeira.
Outra vantagem desta receita é que você pode produzí-la com todos os ingredientes orgânicos com excessão do sal e do fermento :)


Pão Integral de Farinha de Coco:

- 6 ovos

- 1/2 xícara de óleo (qualquer um, até mesmo o óleo de coco)

- 2 colheres das de sopa de mel, glicose de mandioca ou nectar de agave

- 1/2 colher das de chá de sal

- 3/4 de xícara de farinha de coco peneirada

- 1 colher das de chá de fermento químico.


Modo de fazer:

1º Pré-aqueça o forno a 180ºC.

2º Forre uma forma para pão pequena com papel alumínio ou papel manteiga conforme descrito na postagem do empadão sem glúten. Unte a forma. Este procedimento é imprescindível para que você consiga retirar o pão da forma com facilidade sem quebrá-lo. Se você untar somente a forma, o pão irá grudar no fundo e você não conseguirá retirá-lo sem que ele se quebre todo.

3º Misture a farinha de coco com o fermento e reserve.

4º Em uma vasilha média, bata rapidamente os ovos com o óleo, o mel e o sal com um batedor de ovos até ficar uma mistura homogênea.

5º Junte a farinha com o fermento e bata com o batedor de ovos novamente. Ficará uma massa mole muito parecida com omelete. Coloque a massa na forma e leve ao forno para assar por 1 hora e 10 minutos. Após uma hora, espete o centro do pão com um palito e verifique se sai limpo.


Bom apetite!!


Desafio do Pão Francês Sem Glúten






Como vocês podem ver na reportagem que está reproduzida abaixo, a repórter lança um desafio: Será que alguém consegue fazer um pão francês sem glúten, sem trigo?

Enviei um e-mail ao programa dizendo que tenho esta receita no meu livro. Fica muito bom!!!
Quem sabe se na próxima vez que o assunto for abordado no programa, eu estarei lá ensinando-o pra vocês ?!

Enquanto isso... ficam as fotos do pão que eu apelidei de baguetão.








Doença celíaca: quase 2 milhões de brasileiros não podem comer glúten


Com o tempo, as paredes do intestino vão inflamando, atrofiando e perdem a capacidade de absorver nutrientes dos alimentos, e até os remédios podem deixar de fazer efeito.


É trabalho para detetive. De lupa na mão, a psicóloga Cláudia Ferreira Pinto vasculha as embalagens do supermercado. Achar o que procura é missão para olho vivo. “Nesse produto, eu não achei a inscrição ‘contém ou não contém glúten’ na relação de ingredientes. Eu vou ter que procurar no pacote para ter certeza. A gente vê embaixo”, afirma.


As letras miúdas são um inferno na vida de quem tem doença celíaca - um mal que começa no intestino abrindo as portas para uma variedade de doenças e sintomas que desafiam médicos e confundem quem sofre.

“Foi feito um cálculo de que 1% da população mundial tem doença celíaca e não sabe. Então, você imagina quantos habitantes têm o Brasil e quantos celíacos estão andando por aí que não sabem que são celíacos”, ressalta a médica Lorete Kotze.

A farinha fina usada em pães, macarrão, doces e tanta coisa boa é um veneno para quem tem a doença celíaca. O problema é o glúten, uma proteína encontrada no trigo, no centeio, na aveia, na cevada e no malte. Doença celíaca não é alergia, é intolerância alimentar ao glúten e ele tem que ser cortado da dieta.

Para o celíaco, cada guloseima feita de farinha que tenha glúten é uma agressão ao sistema digestivo. Com o tempo, as paredes do intestino vão inflamando, atrofiando e perdem a capacidade de absorver nutrientes, como o cálcio e o ferro dos alimentos, e até os remédios podem deixar de fazer efeito.

Em Curitiba, encontramos uma turma que é um retrato da doença no Brasil. Ao todo, 75% dos pacientes são mulheres. Obter o diagnóstico é missão dificílima.

“Diziam que era depressão, sistema nervoso”, revela a administradora aposentada Evangeline Montardit. “Fiquei uns oito meses com muita diarréia. A minha tireóide descompensou. Eu fui em dez médicos em um mês”, diz a nutricionista Maria Fernanda Ligocki.

“Eles ficam fazendo o que eu chamo de tour. Eles começam ir a tudo quanto é médico, e cada um dá um palpite, dá um diagnóstico. E, na realidade, se ele fizer o diagnóstico de doença celíaca, ele resolve tudo o que precisa ser resolvido”, declara a médica Lorete Kotze.

Foi exatamente o que aconteceu com todos da Associação dos Celíacos do Paraná. Matheus Correia, de 12 anos, o caçula do grupo, chegou a ser diagnosticado como hiperativo. “Teve casos em que eu chegava a desmaiar de fraqueza, cansaço”, relata.

Foi só cortar o glúten da alimentação e tudo mudou. “Em seis meses, as pessoas me perguntavam se eu tinha feito uma lavagem cerebral no Matheus, porque ele mudou totalmente. Ele é uma criança calma. Aprendizagem dele, que ele tinha muita dificuldade, mudou totalmente”, conta Marisli Correia, a mãe do menino.

A Doutora Lorete explica que o diagnóstico capaz de mudar a vida do celíaco vem com um exame de sangue e uma biópsia feita em uma endoscopia especial. Assim se descobre o problema que é genético e pode até nunca se manifestar, mas ele está adormecido, podendo acordar com o tempo, uma infecção, uma cirurgia, um momento de estresse.

Em reuniões, os celíacos trocam informações preciosas e muitas receitas. Cada um leva o que vai aprendendo a fazer: quibe, coxinha e até empadinha.

“É um pão integral com farinha de arroz integral, farinha de soja integral, farinha de amaranto e amido. Eu fiz uma mistura dessas quatro farinhas”, explica uma das mulheres do grupo.

Em casa, as receitas da psicóloga Cláudia Ferreira Pinto também fazem sucesso. Ela prepara uma massa de pizza com mistura pronta de pão de queijo.

Depois de pré-assada, é só cobrir a gosto e dar uma última aquecida. As filhas adoram. “Ela chega a ser melhor que a pizza comum. A massa ela dá um toque totalmente diferente”, comenta uma das filhas da psicóloga.

Especialistas em driblar as dificuldades todos eles são, mas não dá para esconder que de vez em quando bate aquela nostalgia. Todos revelam que morrem de saudade do tradicional pão francês.

Fica então o desafio: será que alguém conseguiria fazer um pãozinho com jeito do francês, mas sem farinha de trigo, sem glúten? Se conseguir mande a receita para a gente.


Pãozinho Recheado de Linguiça SGSC




Eu sou louca por padarias.
Adoro fazer passeios turísticos em padarias :)
Não posso passar na frente de uma que me chame a atenção, pois entro logo e investigo tudo! Se sai alguma notinha em algum lugar sobre uma nova padaria que abriu não sei onde, não sossego enquanto não conhecê-la :)
Tudo numa padaria me encanta: a arrumação dos produtos, o ambiente,o visual, a frequência e principalmente a variedade e criatividade dos pães.
Pães me fascinam, mas antes deu conhecer os pães sem glúten, pão ficava restrito as padarias. Pão caseiro tradicional dá muito trabalho!Aquela história de sovar, crescer, sovar de novo, moldar aquela massa melequenta ... me cansava antes de tentar :)

Os pães recheados são a minha perdição! Amooooo!
Resolvi deixar de babar e criar meus pães sem glúten e sem leite recheados :)
Já consegui a proeza de fazer pães sem glúten tradicionais divinos, poderia perfeitamente ousar mais um pouco e fazer em casa o que nunca consegui comprar após dieta sem glúten. O que eu mais gosto e o que me deixava a boca cheia d'água por não ter nada parecido, era o pão recheado de linguiça.
Procure por linguiças artesanais, feitas por fabriquetas, vendidas em feiras, bancas, mercadores de porta em porta... estas não tem glutamato monossódico.


Pãozinho de Linguiça SGSC:

- Faça a massa do

- Faça um recheio com linguiça moída, cebola e temperos caseiros a gosto


Modo de fazer:

1º Unte e enfarinhe forminhas de muffins com creme vegetal e farinha de arroz. Você também pode usar forminhas para empadas ou para bombocados do tamanho que quiser.

2º Coloque um pouco de massa em todas as formas, coloque uma camada do recheio de linguiça por cima.



3º Cubra o recheio com mais um pouco de massa.




4º Deixe crescer por 20 minutos em local abafado, dentro do micro-ondas por exemplo. Enquanto isso pré-aqueça o forno a 205º C.




5º Asse os pãezinhos por 20 minutos. O cheiro que vai liberar em sua cozinha é di-vi-no! Você se sentirá dentro de uma padaria! Esta massa fica particularmente boa com pães recheados, parece que fica mais macia ainda! Pena que foto não mostra a maciez, ia apertar este pão pra vocês verem como fica fofinho!



Coma-os bem quentinhos, assim que sairem do forno! Huuuuuummmmmmmm!!!
Não sei se era o meu desejo ou se estavam bons mesmo, mas eu achei maravilhoso!
Se sobrar, depois esquente-os levemente no micro-ondas antes de consumí-los e bom apetite :)




Pão Crocante SGSC




Este pão se tornou o favorito aqui de casa ultimamente por unir o melhor de dois pães: tem a casquinha quase tão crocante quanto a de pão francês e os benefícios de um pão integral pela presença da farinha de grão de bico, apesar de ser um pão considerado branco. A quantidade desta farinha é pequena, o sabor é suave e bem gostoso!

Mauricio provou e aprovou, come até sem estar torrado (o que é uma novidade) com o falso requeijão que ele adora!

Então vamos a receita de Bette Hagman, modificada na minha cozinha :)





Pão Crocante Sem Glúten e Sem Leite:

- 1/3 de xícara de farinha de grão de bico, ou farinha de acarajé (farinha de feijão fradinho)

- 1/2 xícara de farinha de arroz ou creme de arroz

- 2/3 de xícara de polvilho doce

- 1/2 xícara de amido de milho ou araruta

- 1 e 1/2 colheres das de chá de CMC

- 1 colher das de chá de gelatina em pó sem sabor

- 1/2 colher das de chá de sal

- 2 colheres das de chá de açúcar

- 1 xícara de água mineral morna

- 1 colher das de sopa de fermento biológico instantâneo

- 2 colheres das de sopa de óleo

- 2 claras

- 1 colher das de chá de vinagre de maçã




Modo de Fazer:

1º Em uma vasilha média junte: as farinhas, o CMC, a gelatina e o sal. Misture com um batedor de ovos.

2º Em outra vasilha pequena, misture a água morna com o açúcar e o fermento. Deixe levedar, levantar espuma.

3º Em outra vasilha pequena, misture as claras com o óleo e o vinagre.

4º Adicione a mistura de ovos a mistura de farinha, bata em velocidade baixa. Junte a água levedada, misture em velocidade baixa, aumente para velocidade máxima e bata por 3 minutos.

5º Despeje a massa numa forma para pão pequena e enfarinhada. É importante seguir os tamanhos de formas indicados. Tentei fazer em uma formamédia, mas o pão cresceu e depois murchou no centro, apesar de ainda ficar gostoso.

6º Nesta hora ponha o forno para aquecer a 205º C. Deixe a massa crescer em local seco e quente (dentro do micro-ondas) por 15 minutos, ou até atingir 1 cm da borda, não mais que isso para não transbordar no forno.

7º Asse por 30 minutos, cobrindo com uma folha de papel alumínio após 15 minutos para a casca não endurecer demais.



Pão de Hamburguer Sem Glúten e Sem Leite SGSC




Hamburguer, cachorro-quente e sanduiches em geral, já faz parte do cardápio cotidiano de muita gente. Os pais do grupo "Autismo Esperança" do Yahoo estão traduzindo o documentário - Autismo Fabricado nos EUA, disponível no youtube. Na 7ª parte deste documentário fala-se na dieta atual da população americana e o quanto uma dieta pode ajudar a pessoa com autismo. Eles citam uma pesquisa em que foi apurado que 30% das crianças americanas vivem diariamente a base de fast-food. É inacreditável, mas os hábitos alimentares das crianças tem se deteriorado com muita rapidez.

Mas isso não significa que nossas crianças tenham que deixar de comer hamburguer, muito pelo contrário, significa que temos que modificar o hamburguer :)
Pode ser um alimento bem nutritivo tanto para as nossas crianças com necessidades especiais quanto para as típicas!
Começa-se pelo pão: caseiro, sem aditivos químicos e muito saboroso.
Passamos então para a carne, que deverá ser feita em casa com carne de primeira, temperos caseiros e sem o maledeto glutamato monossódico. No livro tem as receitas. O diferencial para dar uma acabamento mais caprichado, é comprar um modelador de hamburguer, barato e facilmente encontrado em lojas de formas e panelas.
E terminamos com os acompanhamentos, os molhos ou pastas saborosas e nutritivas como amaionese de feijão ou os molhos disponíveis no livro: a maionese verde, a maionese ou o ketchup caseiro, complementando com alguma saladinha. Muitas vezes a criança começa a aprender comer folhas nesta hora.








Pão de Hamburguer Sem Glúten e Sem Leite (sem lactose ou caseína):

- 1 e 1/3 de xícara de farinha de arroz ou creme de arroz

- 2/3 de xícara de farinha de arroz moti (fabricada pela Bifum, peça a um lojista de confiança para incluir em suas ofertas)

- 1 xícara de polvilho ou fécula de mandioca

- 1 colher das de sopa de fermento biológico instantâneo

- 2 colheres das de chá de gelatina em pó sem sabor

- 1 colher das de sopa de CMC

- 1 e 1/2 colher das de chá de sal

- 2 colheres das de chá de açúcar

- 1 e 1/4 de xícara de água morna

- 4 ovos

- 1/4 de xícara de azeite

- 1 colher das de chá de vinagre de maçã


Modo de fazer:

1º Unte e enfarinhe 8 forminhas redondas de 10 cm de diâmetro, encontradas em lojas específicas de formas e panelas.

2º Em uma vasilha média misture todos os ingredientes secos com um batedor de ovos. Em outra vasilha, misture os ingredientes líquidos: ovos azeite, vinagre e a água morna.

3º Adicione a mistura líquida a mistura de farinha. Misture com a batedeira primeiramente em velocidade baixa, em seguida aumente para velocidade máxima e bata por 3/4 minutos.

4º A massa fica bem firme, difícil de cair da colher. Utilize cerca de 2 colheres de massa para cada forminha. Coloque em um local abafado, dentro do forno micro-ondas por exemplo, para a massa crescer, por 30 minutos. Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 205º C.



5º Coloque as forminhas dentro de uma assadeira e leve ao forno para assar por 15 minutos. Retire do forno e deixe-os esfriar sobre uma grade ou consuma-os imediatamente.



6º Para congelar, depois de frio envolva-os cada um em filme plástico bem firme e selado. Para descongelar, coloque no micro-ondas por 30 segundos de um lado, vire e coloque mais 30 segundos. Está pronto para montar o sanduiche.



Rendimento: 8 pães.


Colomba Pascal - Bolo de Páscoa




Para comemorar a Páscoa sem glúten e sem leite, criei esta receita que é uma mistura de bolo e pão. Pode ser considerado um ou outro.
A massa é de pão, a mesma receita do chocotone, mas a cobertura lhe confere um gosto diferente e lhe dá umidade. Repare que na foto tem uma caldinha branca embaixo da casquinha da cobertura.
Uma excelente opção de lanche para o domingo de Páscoa.

Colomba Pascal SGSC:

- 2 xíc. da mistura de farinha sem glúten (2 xíc. de farinha ou creme de arroz, 2/3 de xíc. de fécula de batata, 1/3 de xíc. de polvilho doce)

- 1/2 colher das de chá de sal

- 1/4 de xícara de açúcar granulado

- 1 colher das de chá de CMC

- 1 colher das de chá de casca de laranja ralada

- 2 colheres das de chá de fermento biológico seco

- 1 xícara de água morna

- 1 colher das de sopa de baunilha

- 1 ovo

- 1 e 1/2 colheres das de sopa de creme vegetal (margarina sem leite)

- 1/2 xícara de gotas de chocolate sem glúten e sem leite

Cobertura:

- 100g de açúcar de confeiteiro

- 1 clara

- 1/3 de xícara de castanha de cajú picada


Modo de fazer:

1º Em uma vasilha média, adicione todos os ingredientes secos e misture com um batedor de ovos.


2º Adicione a água morna e bata em velocidade baixa para misturar.

3º Junte o ovo levemente batido com o creme vegetal e a essência. Bata em velocidade baixa para misturar. Aumente a velocidade da batedeira para o máximo e bata por mais 3 minutos.

4º Com uma colher, misture as gotas de chocolate.

5º Despeje a massa em uma forma redonda de 20 cm de diâmetro untada com creme vegetal e enfarinhada.

6º Faça a cobertura: misture bem a clara sem bater com o açúcar, adicione as castanhas picadas. Eu fui adicionando o açúcar sem pesar e acho que adicionei demais. A cobertura não deveria ficar tão quebradiça, mas como estava com pressa de postar esse bolo/pão logo para vocês, deixei assim mesmo. Espalhe a cobertura por cima da massa.



7º Deixe descansar em local quente (forno microondas fechado) por aproximadamente 30 minutos ou até alcançar a borda.

8º Enquanto a massa está crescendo, posicione a grade no centro do forno e pré-aqueça-o em temperatura máxima por 10 min.



9º Leve-o ao forno, sobre uma assadeira e, asse-o por 35 min. Após 20 min. de cozimento, abaixe para forno mínimo.

Sirva quente ou frio.








0 comentários: